O GENUÍNO VENCEDOR - RICK WARREN

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Em todas as áreas da vida, seja no mundo dos esportes, no ambiente de trabalho ou em atividades recreativas, desfrutamos a experiência de um vencedor. Ganhar um contrato importante ou uma promoção merecida, receber um aumento de salário – tudo isso nos proporciona contentamento e realização como profissionais e empresários. Na condição de espectadores, também nos sentimos vencedores quando a equipe do nosso esporte favorito triunfa. Mesmo quando disputamos jogos em família, muitos se esforçam por serem ganhadores. Mas o que realmente significa ser um vencedor ? Será que existe, para vencer, algo além de prevalecer sobre um competidor ou marcar mais pontos que o oponente? Eis alguns pensamentos sobre um verdadeiro vencedor: 

  • O vencedor respeita aqueles que são superiores a ele e tenta aprender com eles; o perdedor ressente-se dos que lhe são superiores e racionaliza suas conquistas.
  • O vencedor explica; o perdedor se justifica, apresenta desculpas.
  • O vencedor diz: “Nós devemos achar um jeito”; o perdedor diz: “Não tem jeito”.
  • O vencedor analisa o problema, buscando solução; o perdedor tenta rodear o problema, buscando evitá-lo por completo.
  • O vencedor diz: “Deveria ter um modo melhor de fazer isto”; o perdedor diz: “Este é o modo como sempre foi feito”. 
  • O vencedor demonstra seu arrependimento e busca reparar o que foi feito; o perdedor diz: “Sinto muito”, mas repete a mesma ofensa na próxima oportunidade.
  • O vencedor sabe pelo que deve lutar e com o que pode transigir; o perdedor transige com o que não deveria e luta por coisas que não valem a pena.
  • O vencedor trabalha mais duro do que o perdedor e tem mais tempo; o perdedor está sempre “ocupado demais” para fazer o que é necessário.
  • O vencedor não tem medo de perder; o perdedor secretamente tem medo de vencer.
  • O vencedor assume e honra seus compromissos; o perdedor faz promessas para depois ignorá-las. 


A Bíblia também apresenta pensamentos desafiadores sobre vencer e perder. Por exemplo, o apóstolo Paulo escreveu acerca da importância de se estar preparado para alcançar a vitória: “Vocês não sabem que de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio” (I Coríntios 9.24). Em outra passagem, Jesus alertou sobre o risco de perder – mesmo quando se ganha: “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8.36). 

Questões Para Reflexão Pessoal ou em Grupo

1. Antes de ler este “Maná”, qual era sua resposta à pergunta, “O que é um vencedor?”
2. Agora que leu os pensamentos do autor, sua visão sobre o que é um vencedor mudou?
3. O que, em sua opinião, Jesus quis dizer quando falou sobre alguém que “ganha o mundo  
     inteiro e perde a própria alma”?
4. Com base nas comparações feitas pelo autor entre o vencedor e o perdedor, como você se 
     classifica?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 6.20-23; 11.14,24; 15.22; 22.4; Mateus 6.19-21,33; Filipenses 3.8.  

UM ATO NADA NATURAL - PHILLIP YANCEY

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Quando eu era criança e ouvia a história na Escola Dominical, não conseguia entender as voltas e os desvios da reconciliação de José com seus irmãos.

Em um momento José agia com rudeza, jogando seus irmãos na prisão; a seguir parecia estar sobrepujado pela tristeza, para sair da sala e debulhar-se em lágrimas como um bêbado. Ele foi ardiloso com os irmãos, escondendo o dinheiro em seus sacos de mantimentos, mantendo um deles como refém, acusando outro de roubar o seu copo de prata.

Durante meses, talvez anos, essas intrigas prolongaram-se até que, finalmente, José não aguentou mais. Convocou seus irmãos e dramaticamente os perdoou. Agora vejo esta história como uma descrição realista do ato nada natural do perdão.

Os irmãos que José lutou para perdoar foram exatamente os mesmos que o haviam maltratado, que tinham armado planos para matá-lo, que o haviam vendido como escravo. Por causa deles ele havia passado os melhores anos de sua juventude mofando em uma prisão egípcia.

Mesmo tendo triunfado na adversidade e mesmo desejando de todo o seu coração perdoar aqueles irmãos, não conseguia fazer isso. A ferida ainda doía muito.

Vejo o texto de Gênesis 42-45 como a maneira de José dizer: "Acho espantoso que eu lhes perdoe pelas atitudes covardes que vocês tiveram!".

Quando a graça finalmente irrompeu sobre José, o som de sua tristeza e amor fizeram eco através do palácio.

- Que gemidos são esses? O ministro do rei está doente?

- Não, a saúde de José vai bem... É apenas o som de um homem perdoando

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do livro MARAVILHOSA GRAÇA, Ed. Vida.