PRESBITERIANISMO NO BRASIL: UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA

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As origens históricas mais remotas do presbiterianismo remontam aos primórdios da Reforma Protestante do século XVI. Como é bem sabido, a Reforma teve início com o questionamento do catolicismo medieval feito pelo monge alemão Martinho Lutero (1483-1546) a partir de 1517. Em pouco tempo, os seguidores desse movimento passaram a ser conhecidos como “luteranos” e a igreja que resultou do mesmo foi denominada Igreja Luterana.
O que é IPB

A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma federação de igrejas que têm em comum uma história, uma forma de governo, uma teologia, bem como um padrão de culto e de vida comunitária. Historicamente, a IPB pertence à família das igrejas reformadas ao redor do mundo, tendo surgido no Brasil em 1859, como fruto do trabalho missionário da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos.

Denominações Presbiterianas no Brasil

A Igreja Presbiteriana do Brasil é a mais antiga denominação reformada do país, tendo sido fundada pelo missionário Ashbel Green Simonton (1833-1867), que aqui chegou em 1859. Mais tarde, ao longo do século 20, surgiram outras igrejas congêneres que também se consideram herdeiras da tradição calvinista. São as seguintes, por ordem cronológica de organização: Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (1903), com sede em São Paulo; Igreja Presbiteriana Conservadora (1940), com sede em São Paulo; Igreja Presbiteriana Fundamentalista (1956), com sede em Recife; Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (1975), com sede em Arapongas, Paraná, e Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (1978), com sede no Rio de Janeiro.

Rev. Ashbel Green Simonton

Ashbel Green Simonton (1833-1867), o fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil, nasceu em West Hanover, no sul da Pensilvânia, e passou a infância na fazenda da família, denominada Antigua. Eram seus pais o médico e político William Simonton e D. Martha Davis Snodgrass (1791-1862), filha de um pastor presbiteriano. Ashbel era o mais novo de nove irmãos. Os irmãos homens (William, John, James, Thomas e Ashbel) costumavam denominar-se os "quinque fratres" (cinco irmãos). Um deles, James Snodgrass Simonton, quatro anos mais velho que Ashbel, viveu por três anos no Brasil e foi professor na cidade de Vassouras, no Rio de Janeiro. Uma das quatro irmãs, Elizabeth Wiggins Simonton (1822-1879), conhecida como Lille, veio a casar-se com o Rev. Alexander Latimer Blackford, vindo com ele para o Brasil.

Esboço Histórico

Atualmente existem no Brasil várias denominações de origem reformada ou calvinista. Entre elas incluem-se a Igreja Presbiteriana Independente, a Igreja Presbiteriana Conservadora e algumas igrejas criadas por imigrantes vindos da Europa continental, tais como suíços, holandeses e húngaros. No entanto, a maior e mais antiga denominação reformada do país é a Igreja Presbiteriana do Brasil. Ao mesmo tempo, convém lembrar que, já nos primeiros séculos da história do Brasil, houve a presença de calvinistas em nosso país.
Implantação da IPB (1859-1869)

O surgimento do presbiterianismo no Brasil resultou do pioneirismo e desprendimento do Rev. Ashbel Green Simonton (1833-1867). Nascido em West Hanover, na Pensilvânia, Simonton estudou no Colégio de Nova Jersey e inicialmente pensou em ser professor ou advogado. Influenciado por um reavivamento em 1855, fez a sua profissão de fé e, pouco depois, ingressou no Seminário de Princeton. Um sermão pregado por seu professor, o famoso teólogo Charles Hodge, levou-o a considerar o trabalho missionário no estrangeiro. Três anos depois, candidatou-se perante a Junta de Missões da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, citando o Brasil como campo de sua preferência. Dois meses após a sua ordenação, embarcou para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, aos 26 anos de idade.


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FONTE: PORTAL IPB

CRESCENDO EM ORAÇÃO

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"Perseverai em oração, velando nela com ação de graças; Orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso" (Colossenses 4:2-3)

Perseverar em oração é algo que difere em essência e estilo de tudo o mais que possamos fazer nesta vida e neste mundo. Digo isso com propriedade e com direito de causa. Perseverar não é ser teimoso nem ser apenas persistente, como em outras atividades. Para ser um bom músico ou um bom atleta, talvez seja suficiente um esforço hercúleo, mas para perseverar em oração é preciso muito mais.

A oração é muito mais do que um "simples" diálogo entre duas pessoas, sendo uma delas humana e a outra Divina. É muito mais do algo que fazemos durante algum tempo. Oração sem fé e sem dedicação espiritual é como uma lata vazia sendo chutada: só faz barulho e não produz nada.

Para perseverar em oração é preciso ter fé para prosseguir, é preciso crer que vale a pena prosseguir, é preciso saber para onde vai e onde quer chegar. Muito mais intensamente é tudo isso quando estamos orando em favor de algo que não é do nosso interesse direto, não é algo de nosso benefício pessoal. Interceder é justamente isso e Paulo, neste texto aos irmãos, que viviam em Colossos pede que orem por ele e por seu ministério.

Quando uma pessoa, seja eu ou seja você, se dedica a orar intensamente, continuamente, com fé sincera, e por um longo período de tempo - isso se chama perseverar em oração.

Precisamos aprender e desenvolver isso em nossas vidas, colocando o tempo a sós com Deus como uma prioridade e ainda mais, precisamos aprender a fazer isso sem interesse pessoal e sem pensar em troca com Deus. Aí sim meu querido, começamos a crescer na oração.

"Senhor, ensina-me a investir tempo contigo, intercedendo por outros e orando para Te adorar, independentemente das situações ao meu redor. Eu te amo."


Mário Fernandez Deixe o seu comentário no site: http://www.ichtus.com.br/dev/2013/05/12/crescendo-em-oracao/

SER MÃE - NAAMÃ MENDES

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E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Cléopas, e Maria Madalena” - João 19.25 

Até onde uma mãe pode ir por amor ao filho? Maria foi até a cruz. Este fato narrado pelos evangelistas propõe-nos as seguintes neste dia das mães:

Ser mãe é guardar no coração tudo que poderia destruir o filho.
 
Cada filho é único, a mãe, melhor que o pai percebe isso. Cada filho possui uma reação , um jeito, uma vocação. Cada filho trilha o seu caminho. Maria teve aprender isto com seu filho Jesus. Os evangelhos nos contam que à medida que o caminho de Jesus ia sendo revelado, Maria ia guardando todas essas coisas em seu coração. Ah! quanta coisa cabe no coração de uma mãe! Quanto há para ser guardado no coração! Cada gesto do filho, cada palavra, cada reação que ele provoca. Só Deus sabe quanta coisa uma mãe guarda em seu coração.

Ser mãe é não querer controlar o filho mas entregar o caminho de de cada filho a Deus. 

Maria deve ter desejado poupar seu filho de todo aquele sofrimento,assim são as mães. Como deve ter desejado que seu filho não tivesse de caminhar rumo ao Calvário. Entretanto, com ela, mães aprendem que o caminho de seus filhos não deve estar em suas mãos, mas nas mãos de Deus. Os filhos são a herança concedida por Deus aos pais. Estão sob os nossos cuidados, mas pertencem a Deus!

Ser mãe é ir até onde ninguém iria por amor ao filho.

As mulheres nem eram ouvidas ,nem contadas naquela época. Os inimigos de Jesus o colocavam sobre a cruz. Todos que de certa forma seguiam Jesus estavam sobre ameaça . As mulheres mais ainda corriam riscos de serem mortas , apedrejadas, entretanto Maria e outras mulheres seguiram Jesus até o calvário. Ninguém, entre os discípulos foram, mas sua mãe e outras mulheres foram. 

Maria, aos pés da cruz comprende a profecia que ouvira de Simeão mais de trinta anos antes . ... uma espada traspassará a tua alma (Lc 2.35)! Ali, diante da cruz, estava ela com a alma traspassada pela dor de assistir ao sofrimento do próprio filho. Mas de forma providencial, Maria mostra-nos que o lugar de toda mãe que ama o filho e sofre pelo filho é ao pé da cruz, porque na cruz o filho lembra da sua mãe em seu último olhar (Jo 19.27). 

Todas as mães podem ir ao pé da cruz de Jesus e pedirem pelos seus filhos, pois Jesus foi filho e sabe o que é o sofrimento e a preocupação de uma mãe!

Maria, ao pé da cruz, lembra-nos que as mães serão ouvidas quando se colocarem, em oração, diante daquele que esteve na cruz, pois Jesus foi filho e sabe tudo que uma mãe carrega em seu coração!

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