Dr. Henry Blackaby |
Em Mateus 26.36-46, lemos a respeito daquele momento tão dramático no Getsêmani quando o Senhor Jesus engajou-se em uma das maiores batalhas de sua vida. Ele convidou os seus discípulos para irem com ele ao Getsêmani e, depois, escolheu três deles para o acompanharem mais adiante, onde iria orar. Chegando lá, pediu-lhes simplesmente: “Vigiai e orai”. Procure ouvir o coração do nosso Senhor neste texto:
Foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se (vv.36-37).
Com Jesus no Jardim da Oração
Você já esteve em oração com Jesus naquela intensidade? Já chegou a algum momento em que sabia o que estava no coração de Deus, sabia o que ele estava enfrentando – não somente a dor, mas as questões eternas que estavam em jogo, sentindo que a sua oração faria uma diferença eterna? Se já esteve nesse lugar, sabe o que é experimentar profunda tristeza e grande sofrimento na oração. Posso afirmar que jamais haverá verdadeira mudança no seu país ou na sua cidade até que alguns daqueles que são íntimos de Jesus aceitem ir junto com ele mais adiante e experimentar esse tipo de oração.
“Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo” (v.38). Quem suporta o peso do mundo, você ou o Senhor Jesus? O Senhor Jesus. Você nunca entenderá a oração com a dimensão necessária para mudar uma nação a não ser que entre num relacionamento de oração com Jesus e permita que ele ore através de você. Há um momento em que você começa a orar e é como se estivesse apenas observando enquanto ele carrega o peso do mundo através de você.
“Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando...” (v.39). Muitas pessoas querem louvar mas não querem se prostrar rosto em terra em oração. Há uma hora em que é importante que você pare de louvar e comece a orar um pouco, especialmente quando o povo de Deus se reúne. O louvor nunca pode ser um substituto para a oração nem para o arrependimento!
Continua...
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Fonte: Arauto Ano 25 nº 5 - Setembro/Outubro 2007
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